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EXPOSIÇÃO YÈYÉ OMÔ EJÁ

Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar. É dia de Yemanjá! Se misture aos tons degrades, entre o azul da cor do mar e o branco da paz, para prestar homenagens a Senhora das águas. Salve a padroeira dos pescadores e jangadeiros. Salve!; aquela que decide o destino de todos aqueles que entram no mar. “Yèyé omo ejá”, a “Mãe cujos filhos são como peixes”, que nos proteja. É dia de agradecer, retribuir, admirar e desejar. Hoje é dia de ecoar, na brisa, cantos e sons dos atabaques e adjás, numa orquestra popular sem igual. Só estando presente, para sentir de verdade, esse momento especial e único. Odoyá: Salve a Senhora das águas.

Dois de fevereiro é dia de festa no mar em Salvador. Momento de levar mimos à rainha das águas salgadas, Iemanjá. Para homenagear a divindade durante o seu mês, as fotógrafas Ana Kruschewsky, Marta Suzi, Nayara Rangel e Vânia Viana se uniram com o objetivo de convidar o público para um mergulho nos azuis do mar e proporcionar um pouco da emoção tão marcante nos festejos à divindade. 

A exposição “YèYé Omó Ejá”, que significa “mãe cujos filhos são peixes”, entrou em cartaz em 1º de fevereiro a 30 de outubro de 2021, na Galeria Fragmentos do Espaço Pierre Verger, em frente ao mar do Porto da Barra. O espaço é um dos apoiadores da exposição, juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

A mostra reúne 24 imagens realizadas em diferentes anos dos festejos à  Yemanjá, fragmentos da devoção e beleza ao orixá que é um dos mais cultuados nas religiões de matrizes africanas no Brasil. 

Os quatro diferentes olhares, registrados de forma poética, para além de captar os elementos que compõem o famoso ritual de uma das festas populares mais tradicionais da Bahia, têm uma grande importância como registro da memória de um povo, na preservação da sua cultura, crenças e tradições. “Os sentimentos de presenciar a devoção à Yemanjá, como fotógrafa, se misturam com o que pretendemos registrar, e transformar isso tudo em imagens que despertem esse sentido em quem vê, é desafiador”, conta a fotógrafa Nayara Rangel.

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